É comum avaliar uma pessoa, se ela é do bem ou do mal, a partir de suas companhias. Muitas vezes a companhia, se é do bem, até ameniza o mau conceito que eventualmente possam estar fazendo do outro.
Assim, quando não há nada de concreto para se atribuir negativamente a uma pessoa cuja reputação positiva pretenda-se enxovalhar, logo o detrator se volta querendo saber coisas negativas sobre as pessoas das suas amizades.
Trata-se aí de se convocar a irrevogável sentença do evangelho – diz-me com quem andas, que eu te direi quem és!
Com quem anda e de quem depende para se manter, mesmo cambaleando, essa nossa ainda incipiente democracia brasileira?
Fulanizações à parte, a nossa democracia anda sob a dependência de partidos descomprometidos com os seus próprios princípios programáticos e de politicos, em sua maioria, sem compromissos com os seus deveres civicos e morais, e desvinculados dos princípios institucionais da Republica.
Impossível haver República sem democracia forte, praticada no dia-a-dia com a firmeza das convicções de todos os movimentos da sociedade e com a legitimidade sendo a raiz forte das ações de cada um dos três Poderes.